sábado, 5 de março de 2011

Rio Contra a Dengue...

No mês de janeiro, o número de casos de dengue no estado do Rio dobrou em comparação ao mesmo período de 2010, segundo dados da Secretaria estadual de Saúde. No ano passado, foram notificados 1.447 casos, número que pulou para 3.069 casos este ano. 

CONHEÇA O INIMIGO
A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o Aedes aegypti, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.). A transmissão pelo Aedes albopictus não é comum porque o mosquito não costuma freqüentar o domicílio como o Aedes aegypti.
O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

 SINTOMAS

DENGUE CLÁSSICA
Febre alta com início súbito;
Forte dor de cabeça;
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos;
Perda do paladar e apetite;
Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores;
Náuseas e vômitos;
Tonturas;
Extremo cansaço;
Moleza e dor no corpo;
Muitas dores nos ossos e articulações.

DENGUE HEMORRÁGICA
Os sintomas da Dengue hemorrágica são os mesmos da Dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

Dores abdominais fortes e contínuas;
Vômitos persistentes;
Pele pálida, fria e úmida;
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas;
Manchas vermelhas na pele;
Sonolência, agitação e confusão mental;
Sede excessiva e boca seca;
Pulso rápido e fraco;
Dificuldade respiratória;
Perda de consciência.
PREVENÇÃO
A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o desenvolvimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação, ou seja, eliminar os focos das larvas.

Sendo assim, a melhor maneira de combater o mosquito adulto é eliminar as águas paradas, ou seja, os criadouros do mosquito. Não havendo água parada, as fêmeas não têm um lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam e assim, a população de mosquitos adultos vai sendo reduzida até não representar mais perigo.
Porém, existe uma série de medidas que se não impedem a transmissão da doença, pelo menos a dificulta. São estas:

O uso de espirais ou vaporizadores elétricos: Devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam.

Mosquiteiros: Devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite.

Repelentes: Podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.

Telas: Usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.

Ar condicionado: O uso do ar condicionado inibe o mosquito, pois baixa a temperatura e a umidade do ar, mas não o mata. Ele tem mais dificuldade para detectar onde estará a possível vítima de sua picada. Estes aparelhos apenas espantam o mosquito que poderá voltar em outro momento quando eles estiverem desligados.

EM CASOS DE SUSPEITA DE DENGUE PROCURE IMEDIATAMENTE UM MÉDICO.

Fontes: http://www.combateadengue.com.br/
            http://www.riocontradengue.com.br/conteudo/index.asp
            http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/02/casos-de-dengue-dobram-em-janeiro-e-governo-do-rio-entra-em-alerta.html


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